quinta-feira, 1 de setembro de 2011

UNIDADE II Atividade 2.7




ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMEMNTAL SANTA MARTA




PROJETO: PRESERVAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO MEIO AMBIENTE



CLEONICE FERNANDES DA CRUZ SILVA

LUCIANA ALVES LOUZEIRO










BOM JESUS DO ARAGUAIA – MT, AGOSTO DE 2011.



Apresentação
    A Educação Ambiental deve buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando o aluno a analisar criticamente o princípio antropocêntrico, que tem levado à destruição inconsequente dos recursos naturais e de várias espécies. É preciso considerar que: durante toda nossa vida nos beneficiamos do Meio Ambiente sem preocupação de preservar os recursos que ele nos oferece, devido a esse uso indiscriminado muito já foi destruído causando sérios danos e diminuindo a qualidade de vida do ser humano, faz-se necessário que a escola proponha novos caminhos que leve a uma nova relação com o meio ambiente.

    A natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a reciclagem como processo vital;
As demais espécies que existem no planeta merecem nosso respeito. Além disso, a manutenção da biodiversidade é fundamental para a nossa sobrevivência;
    É necessário planejar o uso e ocupação do solo nas áreas urbanas e rurais, considerando que é necessário ter condições dignas de moradia, trabalho, transporte e lazer, áreas destinadas à produção de alimentos e proteção dos recursos naturais.


    Diante disso observamos a necessidade de trabalhar no âmbito escolar com a educação ambiental, por acreditar que a escola é um veículo com grandes poderes de transmissão de pensamento e também auxiliadora no processo de construção do conhecimento.


Público Alvo


Este projeto é destinado a crianças de 7 a 8 anos, cursando a 2ª fase do 1º ciclo.


Objetivo Geral


Estimular as crianças quanto ao respeito ecológico, mostrando a elas a importância da sua participação no cuidado com o Meio Ambiente, proporcionando o reconhecimento de que a Natureza é extremamente importante para a sobrevivência da humanidade.

Objetivos Específicos
·        Sensibilizar as crianças quanto a importância do meio ambiente, e que nós seres humanos fazemos parte deste meio;

·         Estimular para que perceba a importância do homem na transformação do meio em que vive;

·        Perceber as interferências negativas que os seres humanos tem causado à natureza;

·         Desenvolver e estimular na criança a criatividade;

·        Estimular a leitura e a escrita;


·         Desenvolver os conhecimentos lógicos matemáticos (quantidades, adição, subtração, multiplicação);

·         Desenvolver a oralidade, a socialização;


·         Proporcionar o contato e o uso dos recursos tecnológicos como aliados ao processo de aprendizado e também ao processo de preservação do meio ambiente.


Metodologia

A metodologia utilizada para desenvolver este projeto será através de pesquisas em sites, aulas, passeio, música, vídeo educativo, história infantil, jogos.



Estratégias

-
História infantil que trate da questão do meio ambiente;

- Pedir para que os alunos recontem a história utilizando à escrita e desenho;

- Exposição de fotos de demonstrem a degradação do meio ambiente;

- A partir das fotos, pedir para os alunos elaborar e escrever frases ou pequenos textos que descrevam as fotos, construindo um mural na sala de aula;

- Apresentação de um vídeo educativo infantil, que trate da questão do lixo, da preservação do meio ambiente trazendo a importância da reciclagem;

- Proporcionar a turma um passeio (pela cidade, bairro, ruas próximas a escola), onde eles serão orientados a observar as formas de degradações que estão presentes naquele meio ambiente ou em suas proximidades;

- Após o retorno pedir para que eles criem um desenho e um pequeno texto, a partir do passeio, para ilustrar a situação de degradação ao meio ambiente que mais lhe chamou atenção.

- Como atividade de casa uma pesquisa em livros, sites, revistas, jornais, etc, que tragam soluções para o problema que está sendo trabalhado por eles;

- Agora eles irão construir um pequeno texto com ilustrações para apresentar as soluções que foram pesquisadas para o problema que esta sendo estudado;

- Fazer uma leitura individual e coletiva do texto musical;

- Ouvir e cantar a música;

- Interpretação da música (conversas dirigidas pelo professor)

- Ditado de palavras retiradas do texto.


Avaliação

O projeto será avaliado pela participação dos alunos;
Atividades realizadas pelos alunos;
Através dos desempenhos individuais e em grupo;
Pelo interesse nos assuntos abordados e a partir de suas dúvidas.

sábado, 20 de agosto de 2011

UNIDADE I - ATIVIDADE 1.8 Compartilhando Projeto

UNIDADE I - ATIVIDADE 1.7


Projeto Alimentação Saudável

 | Por Joneide Cristina Oliveira e Valéria Carvalhal - UNeB
(Imagem: Shutterstock)
1. Justificativa

Ter uma vida saudável a cada dia que passa está sendo mais difícil. Produtos alimentícios industrializados são comercializados em grande quantidade, pregando a facilidade de uma vida prática e saudável. Por meio dessa falsa ideia de se viver com saúde, as crianças cada vez mais têm uma alimentação não muito nutritiva: salgadinhos, doces, entre outros.
Felizmente, algumas pessoas de forte influência na mídia estão abrindo os olhos para essa realidade e trazendo informações e dicas para se ter uma vida saudável, utilizando a maior fonte de saúde: a natureza, alimentando-se de verduras, legumes e frutas, tratando desse assunto como se fosse uma grande descoberta.
No entanto, esse tipo de alimentação não é novidade. Ao criar o mundo, Deus pensou em tudo, inclusive na alimentação do ser humano, dando-lhe plantas com todos os valores nutritivos suficientes para viver de forma saudável.
Por meio desse conhecimento, é nosso intuito trabalhar com os alunos da Educação Infantil uma alimentação saudável, dada a nós como presente das mãos do nosso Criador, a fim de termos vida com mais qualidade. O projeto “Verduras, legumes e frutas: uma alimentação saudável!” vai trazer à sala de aula uma visão mais atrativa aos olhos das crianças de como ter um viver mais saudável.

2.Objetos do conhecimento
  • Natureza e sociedade
  • Educação Religiosa                                 
  • Linguagem oral e escrita
  • Artes Visuais

3.Objetivos

3.1 Geral
  • Conhecer melhor as frutas, verduras e legumes, percebendo a importância e necessidade nutricional para a nossa saúde física e mental.

3.2 De vida cotidiana  

  • Conhecer algumas frutas, verduras e legumes típicos da região.
  • Conhecer frutas, verduras e legumes preferidos dos colegas.

3.2 De empreendimento
  • Visitar um mercado ou feira a fim de comprar frutas para a salada de frutas na sala de aula.
  • Comprar verduras e legumes para fazer uma sopa.
  • Fazer um piquenique de frutas em local apropriado (culminância).

3.4 De conhecimento
3.4.1 Educação Religiosa

-  Ouvir histórias sobre alimentação saudável que Deus nos deu.
-  Ouvir a história da criação, especialmente sobre o 3º dia.

3.4.2 Língua Oral e Escrita

  •  Falar e escutar
-    Ouvir informações referentes ao tema em estudo por meio da leitura feita pelo professor de textos informativos e das rodas de conversa.
-    Contar curiosidades sobre as frutas, verduras e legumes.
-    Fazer relato oral sobre o crescimento do pé de feijão.

Prática de escrita
-    Produzir listas de frutas, verduras e legumes preferidos dos alunos.
-    Fazer pesquisa sobre frutas, verduras e legumes de sua preferência.

  •  Prática de leitura
-    Ler textos informativos e curiosidades sobre os benefícios de frutas, legumes ou verduras.

3.4.3  Natureza e Sociedade
-    Plantar sementes de feijão a fim de observarmos o seu crescimento.
-    Perceber a necessidade de frutas, verduras e legumes na nossa alimentação.
-    Vivenciar atitudes de pesquisa em casa.

3.4.4  Artes Visuais
-    Desenhar e pintar com guache, legumes de  sua preferência.;
-    Usar massinha de modelar para fazer frutinhas de sua preferência.

4.Etapas do projeto

  • Apresentação do tema às crianças.
  • Definição do cronograma de atividades.
  • Envio da síntese aos pais.
  • Execução das atividades previstas no projeto.
  • Avaliação do projeto na culminância.

5.Matérias curriculares de apoio
  • Bíblia.
  • Livros de literatura infantil.

6.Duração
Um mês letivo

7. Avaliação
Cada criança será avaliada a partir dos seguintes critérios:
-    Apresenta atitudes de respeito e preservação à natureza criada por Deus?
-    Apresenta procedimentos de pesquisa em sala? 
-    Percebe os cuidados necessários para ter qualidade de vida por meio da alimentação saudável?

Projeto elaborado e realizado pelas professoras: Joneide Cristina Oliveira e Valéria Carvalhal - UNeB

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

UNIDADE I ATIVIDADE 6



Recursos tecnológicos na pratica pedagógica.

Ao assistir o vídeo percebo o quanto e importante incluir o uso de tecnologias na escola, pois quando ainda  se é criança possui mais facilidade para se adaptar com essas mudanças. Vejo também o quanto é  prazeroso para todos poder estar apto a essas novas mudanças e como é bom poder ter acesso e poder planejar e realizar uma aula usando essas tecnologias.   

UNIDADE I ATIVIDADE 5


A aula que pesquisei no Portal do Professor  de


Tema: A festa junina no meio de nós

 Estratégia da aula

 Introduzir o tema, fazer sondagem sobre o conhecimento prévio dos alunos, orientar as pesquisas, elencar as principais características da festa junina como produto cultual de apreciação estética.

Recursos

- Dialogo
-Contextualização
- Caracterização
- Imagens
- pesquisas sobre as comidas típicas
- Musicas e danças
 - Palestra com a turma


Avaliação
 
Professor, as atividades sugeridas compõem o processo avaliativo, pois tentam responder os objetivos, mas cabe  a você diagnosticar durante a realização das tarefas se as crianças conseguiram alcançá-los, observando as facilidades e dificuldades de cada aluno. É  importante verificar se eles compreenderam a importância das manifestações culturais em nossa vida, a sua origem e seus desdobramentos e se ao longo das atividades desenvolvidas foram capazes de  compreender e contextualizar a historicidade desta manifestação cultural, “Festa Junina”.

UNIDADE I ATIVIDADE 4

UNIDADE I ATIVIDADE 2

Educação e tecnologia
Penso que diante das mudanças encontradas no mercado de trabalho frente as novas tecnologias as pessoas têm muita dificuldade e isso  é conseqüência de uma escola que não foi preparada de maneira adequada para atender essas necessidades ficando assim os alunos prejudicados. Penso que para melhorar teríamos que mudar a forma de trabalhar com os alunos preparando estes para a realidade e para o futuro, mas isso não só depende de nos professores, pois depende dos governantes oferecer aparato tecnológico indispensáveis para atender a demanda de cada escola em número suprindo assim as suas necessidades de adequação ao mundo das novidades tecnológicas.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

UNIDADES II - ATIVIDADE 2.3



Os hipertextos, seja online ou offline são informações textuais combinadas com imagens, sons, organizadas de forma a promover uma leitura (ou navegação) não-linear, baseada em indexações e associações de idéias e conceitos, sob a forma de links. Os links funcionam como portas virtuais que abrem caminhos para outras informações. O hipertexto é uma obra com várias entradas, onde o leitor/navegador escolhe seu percurso pelos links. Lemos (2002, pag. 130 apud Aquino, online)

UNIDADE II - ATIVIDADE 2.2

EXPERIENCIA DE NAVEGAR

Quando vamos fazer um trabalho de pesquisa, agora usamos uma forma mais pratica de pesquisa que se encontra todos os conteúdos que e na internet. Pesquisando no google sempre encontramos os conteúdos desejados. Ao pesquisar um conteúdo na WIKIPÉDIA, a enciclopedia livre encontramos os conteúdos desejados (OS RIOS MATO GROSSENSE )tendo varios link facilitando nossa pesquisa. Por exemplo, ao focar sobre o rio araguaia veja quantos link encontrei neste recorte de texto: O Rio Araguaia (Rio das Araras Vermelhas em tupi) é um rio brasileiro que nasce no estado de Goiás, na Serra do Caiapó, próximo ao Parque Nacional das Emas.
Este rio faz a divisa natural entre os estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará. Possui uma extensão de 2.114 km e é considerado um dos mais piscosos do mundo. Porém vem sofrendo nos últimos anos com a pesca predatória que tem diminuido o número de peixes, sendo outro fator para a diminuição de peixes nesse rio a construção da Hidrelétrica de Tucuruí, pois a mesma não possui recursos necessários para a subida natural de peixes em período de desova.
Entrei no link do estado de goias, onde pude compreender a historia de goias e quais as regiões que o rio araguaia passa, e podendo ver o encontro do estado de goias com mato grosso em Aragarças e Barra do Garças. Veja este recorte encontrado através do link:Aragarças é um município brasileiro do estado de Goiás. Localiza-se a uma latitude 15º53'51" sul e a uma longitude 52º15'03" oeste, estando a uma altitude de 310 metros. Sua população estimada em 2010 era de 18 310 habitantes. As principais atividades econômicas são o comércio, agricultura e o turismo.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

QUEM SOU EU
 Sou professora na Escola Municipal Santa Marta,sou nova na profissão , tem somente dois anos, mas  gosto do que faço, e sei que a cada dia aprendo mais e mais com o meu serviço. pois uma vez que busco planejar, e inovar minha aula estou aprendendo.
Por isso que concordo com a fala de que nos professores estamos sempre aprendendo.( somos eternos aprendiz ).
Para se ter uma boa aula com um bom rendimento, temos que primeiro despertar a curiosidade dos alunos, mas para isso devemos assim planejar uma aula que possa chamar a atenção doa alunos, ou seja temos que levar a se envolver com os conteúdos.Cabe a nos como educadores também ouvir as idéias e as sugestões dos nossos alunos ; Esse e o ponto principal de partida para planejar uma boa aula.
Busco cada vez mais mudar meu jeito de ensinar, procuro ouvir e ate mesmo pedir idéias para os colegas de trabalho, gosto de estar pesquisando pela internet novas formas e novas fontes para renovar meu jeito de trabalhar; buscando cada vez mais melhorar meu jeito de trabalhar.     
E muito bom quando temos um bom resultado no nosso trabalho; mas para isso cabe a nos estar buscando e fazer essa mudança.
De acordo com as novas mudanças tecnológicas tento assim me aperfeiçoar cada vez mais e assim podemos usar novas formas para assim dar uma boa aula. por exemplo podemos usar   a internet, o data show, câmara digital , vídio passado no telão para chamar mais a atenção dos alunos e ate mesmo uma leitura usando o microfone...

quinta-feira, 9 de junho de 2011


NOVAS TECNOLOGIAS

Diante de varias tecnologias que estão acessíveis
ao mundo nos deparamos com algumas dificuldades; por isso concordo com a fala de ( DOWBOR,L.2001) “ as tecnologias são importantes mas apenas se soubermos utilizá-las. E saber utilizá-las não e apenas um problema técnico.”
Primeiramente temos que nos preparar para se atualizar diante dessas tecnologias que vem surgindo dia após dia, que as vezes chega a nos deixar sem saber como utilizar. Por isso que devemos fazer sempre cursos para saber utilizar essa tecnologia para a busca e informações que permite a resolver os problemas que sempre vem aparecendo no nosso dia- a - dia.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ensinar e Aprender… Madalena Freire em "O sentido dramático da aprendizagem", capítulo do livro A paixão de Aprender, escreve: "O educador educa a dor da falta, cognitiva e afetiva, para a construção do prazer. É da falta que nasce o desejo. Educa a aflição da tensão da angústia de desejar. Educa a fome de desejo. Um dos sintomas de estar vivo é a nossa capacidade de desejar e de nos apaixonar, amar e odiar, destruir e constuir. Somos movidos pelo desejo de crescer, de aprender, e nós, educadores, também de ensinar. Instrumental importante na vida do ensinar do educador é o ver (observação), o escutar e o falar. Assim como, para estar vivo, não basta o coração batendo, para ver não basta estar de olhos abertos. Observar, olhar o outro e a si próprio, significa estar atento, buscando o significado do desejo, acompanhar o ritmo do outro buscando sintonia com este. A observação faz parte da aprendizagem do olhar, que é uma ação altamente movimentada e reflexiva. Ver é buscar, tentar compreender, ler desejos. Através do seu olhar, o educador também lança seus desejos para o outro. Para escutar, não basta, também, só ter ouvidos. Escutar envolve receber o ponto de vista do outro (diferente ou similar ao nosso), abrir-se para o entendimento de sua hipótese, identificar-se com sua hipótese, para a compreensão de seu desejo. Para falar, não basta ter boca, é necessário ter um desejo para comunicar, pois todo desejo pede, busca comunicação com o outro. Também, "todo o desejo é o desejo do outro". É o outro que me impele a desejar… É na fala do educador, no ensinar (intervir, devolver, encaminhar), expressão do seu desejo, casado com o desejo que foi lido, compreendido pelo educando, que ele tece o seu ensinar. Ensinar e aprender são movidos pelo desejo e pela paixão." Ensinar e Aprender… Madalena Freire em "O sentido dramático da aprendizagem", capítulo do livro A paixão de Aprender, escreve: "O educador educa a dor da falta, cognitiva e afetiva, para a construção do prazer. É da falta que nasce o desejo. Educa a aflição da tensão da angústia de desejar. Educa a fome de desejo. Um dos sintomas de estar vivo é a nossa capacidade de desejar e de nos apaixonar, amar e odiar, destruir e constuir. Somos movidos pelo desejo de crescer, de aprender, e nós, educadores, também de ensinar. Instrumental importante na vida do ensinar do educador é o ver (observação), o escutar e o falar. Assim como, para estar vivo, não basta o coração batendo, para ver não basta estar de olhos abertos. Observar, olhar o outro e a si próprio, significa estar atento, buscando o significado do desejo, acompanhar o ritmo do outro buscando sintonia com este. A observação faz parte da aprendizagem do olhar, que é uma ação altamente movimentada e reflexiva. Ver é buscar, tentar compreender, ler desejos. Através do seu olhar, o educador também lança seus desejos para o outro. Para escutar, não basta, também, só ter ouvidos. Escutar envolve receber o ponto de vista do outro (diferente ou similar ao nosso), abrir-se para o entendimento de sua hipótese, identificar-se com sua hipótese, para a compreensão de seu desejo. Para falar, não basta ter boca, é necessário ter um desejo para comunicar, pois todo desejo pede, busca comunicação com o outro. Também, "todo o desejo é o desejo do outro". É o outro que me impele a desejar… É na fala do educador, no ensinar (intervir, devolver, encaminhar), expressão do seu desejo, casado com o desejo que foi lido, compreendido pelo educando, que ele tece o seu ensinar. Ensinar e aprender são movidos pelo desejo e pela paixão."

Ensinar e Aprender…

Madalena Freire em "O sentido dramático da aprendizagem", capítulo do livro A paixão de Aprender, escreve:
"O educador educa a dor da falta, cognitiva e afetiva, para a construção do prazer. É da falta que nasce o desejo. Educa a aflição da tensão da angústia de desejar. Educa a fome de desejo. Um dos sintomas de estar vivo é a nossa capacidade de desejar e de nos apaixonar, amar e odiar, destruir e constuir. Somos movidos pelo desejo de crescer, de aprender, e nós, educadores, também de ensinar. Instrumental importante na vida do ensinar do educador é o ver (observação), o escutar e o falar. Assim como, para estar vivo, não basta o coração batendo, para ver não basta estar de olhos abertos. Observar, olhar o outro e a si próprio, significa estar atento, buscando o significado do desejo, acompanhar o ritmo do outro buscando sintonia com este. A observação faz parte da aprendizagem do olhar, que é uma ação altamente movimentada e reflexiva. Ver é buscar, tentar compreender, ler desejos. Através do seu olhar, o educador também lança seus desejos para o outro. Para escutar, não basta, também, só ter ouvidos. Escutar envolve receber o ponto de vista do outro (diferente ou similar ao nosso), abrir-se para o entendimento de sua hipótese, identificar-se com sua hipótese, para a compreensão de seu desejo. Para falar, não basta ter boca, é necessário ter um desejo para comunicar, pois todo desejo pede, busca comunicação com o outro. Também, "todo o desejo é o desejo do outro". É o outro que me impele a desejar… É na fala do educador, no ensinar (intervir, devolver, encaminhar), expressão do seu desejo, casado com o desejo que foi lido, compreendido pelo educando, que ele tece o seu ensinar. Ensinar e aprender são movidos pelo desejo e pela paixão."
Ensinar, aprender:
leitura do mundo, leitura da palavra

NENHUM TEMA mais adequado para constituir-se em objeto desta primeira carta a quem ousa ensinar do que a significação crítica desse ato, assim como a significação igualmente crítica de aprender. É que não existe ensinar sem aprender e com isto eu quero dizer mais do que diria se dissesse que o ato de ensinar exige a existência de quem ensina e de quem aprende. Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal maneira que quem ensina aprende, de um lado, porque reconhece um conhecimento antes aprendido e, de outro, porque, observado a maneira como a curiosidade do aluno aprendiz trabalha para apreender o ensinando-se, sem o que não o aprende, o ensinante se ajuda a descobrir incertezas, acertos, equívocos.
O aprendizado do ensinante ao ensinar não se dá necessariamente através da retificação que o aprendiz lhe faça de erros cometidos. O aprendizado do ensinante ao ensinar se verifica à medida em que o ensinante, humilde, aberto, se ache permanentemente disponível a repensar o pensado, rever-se em suas posições; em que procura envolver-se com a curiosidade dos alunos e dos diferentes caminhos e veredas, que ela os faz percorrer. Alguns desses caminhos e algumas dessas veredas, que a curiosidade às vezes quase virgem dos alunos percorre, estão grávidas de sugestões, de perguntas que não foram percebidas antes pelo ensinante. Mas agora, ao ensinar, não como um burocrata da mente, mas reconstruindo os caminhos de sua curiosidade razão por que seu corpo consciente, sensível, emocionado, se abre às adivinhações dos alunos, à sua ingenuidade e à sua criatividade o ensinante que assim atua tem, no seu ensinar, um momento rico de seu aprender. O ensinante aprende primeiro a ensinar mas aprende a ensinar ao ensinar algo que é reaprendido por estar sendo ensinado.
O fato, porém, de que ensinar ensina o ensinante a ensinar um certo conteúdo não deve significar, de modo algum, que o ensinante se aventure a ensinar sem competência para fazê-lo. Não o autoriza a ensinar o que não sabe. A responsabilidade ética, política e profissional do ensinante lhe coloca o dever de se preparar, de se capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente. Esta atividade exige que sua preparação, sua capacitação, sua formação se tornem processos permanentes. Sua experiência docente, se bem percebida e bem vivida, vai deixando claro que ela requer uma formação permanente do ensinante. Formação que se funda na análise crítica de sua prática.
( Paulo Freire)